O post provavelmente tome rumos em que assuntos econômicos se estendam, mas sem hipocrisias, todo músico quer viver do seu trabalho, e todo trabalho deve-se ter merecidamente retorno financeiro, essa é a história da vida de vários músicos fantásticos espalhados por todo o mundo, se você é um deles, bem vindo ao clube.
A resposta é uma só, o Rio Grande consome as bandas que produz, é como se um país tivesse o seu mercado interno aquecido de tal forma que não necessitasse de exportar ou importar produtos. A nível estadual as bandas podem se tornar "famosas" e lotar casas de shows, mas não é o suficiente para manter um músico/banda, que é o sonho de todo artista.
Em qualquer área que se atue São Paulo é um bom negócio, tem um PIB elevado, uma população grande e que consome os mais diferentes tipos de cultura, além de ser o motor econômico do país, é também onde se encontram as maiores gravadoras dos mais diferentes nichos mercadológicos.
Certo dia fui abordado por uma pessoa que viveu os anos 80 e me falou que não se produzem mais bandas como antigamente, mostrei-lhe algumas bandas do Rio Grande do Sul pouco conhecidas e calei a boca do cidadão por alguns minutos, até que ele disse: "Mas elas não estão no auge e nem na mídia". Creio que cada banda tem o seu momento de maturidade para ou desistir ou migrar, e para a nossa alegria, várias bandas migraram e ganharam o mundo.
Um conselho, não importa o ramo do seu "negócio", procure os melhores lugares para o crescimento do seu trabalho, você é artista, mas isso não te dá o direito de não pensar na sua carreira profissional como tal, quer trabalhar e ganhar dinheiro com arte? Seja profissional e foque nos seus objetivos pessoais.
Álisson Bonsuet.
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