
Banda autoral formada por veteranos da cena rocker de Salvador (BA), conhecida como uma das mais maduras e de personalidade mais forte da atualidade.
Biografia:
No verão de 2004, o primeiro Teatro de Sombras Chinesas montado em Paris, no final do século XIX, por um cara chamado Dominique Séraphin, inspirou veteranos da cena rocker de Salvador a formar uma das bandas mais maduras e de personalidade mais forte da atualidade. Nesta década ininterrupta de trabalho, arrebataram para sempre os corações dos fãs com uma música densa, lenta, agressiva, rouca, triste, profunda e, principalmente, sincera.
Atualmente, a banda está realizando uma série de shows acústicos no extinto e lendário Café Calypso só para convidados com o objetivo de angariar fundos para gravar um CD comemorativo, que deverá manter ou superar a excelente qualidade discos anteriores: o EP `Tristes Trópicos´, lançado em 2007, e os álbuns `Quando as catedrais eram brancas´, de 2009, e `No fim de maio´, considerado pela crítica especializada como um dos melhores CDs de rock brasileiro de 2012.
A Theatro de Séraphin é formada por Artur Ribeiro (voz, guitarra base / ex-Treblinka e Cravo Negro), Marcos Rodrigues (baixo / ex-Via Sacra), Candido Soto (guitarra solo / ex-Cascadura) e Mark Mesquita (batera / ex-Theo e Os Irmãos da Bailarina). A maioria das letras é assinada por Artur, verdadeira usina de belas e soturnas canções. “Sabe aquela coisa das máscaras do teatro? Da alegria e da tristeza? Então, nas letras, sempre tem uma coisa muito terrível acontecendo, mas também sempre tem uma saída no final ou lá pelo meio, uma indicação de saída pelo menos”, observa em entrevista concedida ao videomaker Fernando Udo, tentando compreender a própria obra.
“De fato, o lidar com o tempo e a melancolia que isso gera são temas tema recorrentes em nossas músicas. Há uma densidade que é característica da banda. Essa pegada existencialista é a cara de Artur e minhas letras não são muito distantes disso”, reitera Marcos, idealizador da Theatro em 2004 e que também compõe, em entrevista ao jornal A Tarde. Já passaram pela Theatro o guitarrista Cézar Vieira (ex-Brincando de Deus), que substituiu Candido de 2006 a 2009, e o batera José Wilquens Dantas (membro fundador que deixou a banda em 2012).
A Theatro é reconhecida por sua sonoridade coesa e sofisticada, riqueza poética e por fazer rock autoral sem recorrer às influências de MPB e música regional. “Temos um certo radicalismo purista. Aqui não tem dendê. Somos uma banda de rock e acabou. Isso nos deixa orgulhosos”, ressalta Marcos. As principais influências da banda, sempre utilizadas de forma pessoal e contemporânea, são The Doors, Joy Division, Echo & the Bannymen, Smiths, Smashing Pumpkins, Small Faces, Leonard Cohen, Chet Baker, Paul Weller e, no caso específico de Artur, The Stills e, principalmente, Wilco.
As apresentações, sempre marcadas pela voz rasgada de Artur, emoção intensa e um certo clima noir, são raras e, normalmente, acontecem por meio de convites. A banda ficou entre as cinco finalistas da seletiva baiana para o festival Claro que é rock, realizada em 2005, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, onde dividiu o palco com banda inglesa Placebo. Também abriu um show de Marcelo Nova no Rock in Rio Café no mesmo ano, juntamente com a banda Koyotes (de Miguel Cordeiro, compositor da clássica `Simca Chambord´, do Camisa de Vênus) e participou de diversos festivais locais, a exemplo do Boom Bahia Festival e Festival BigBands. Apresentou-se ainda em eventos de rock no interior do estado, a exemplo de Bom Jesus da Lapa, Camaçari e Santo Antonio de Jesus.
Teatro de Seraphin
Gênero: Rock
Origem: Salvador - Ba
Line-up:
Artur Ribeiro (voz e guitarra base)
Marcos Rodrigues (baixo)
Candido Soto (guitarra solo)
Mark Mesquita (bateria)
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